sexta-feira, 25 de outubro de 2019



ADOTAR  É  AMAR

Estou com muita dificuldade em aceitar estar aqui. Vai além dos meus conhecimentos evangélicos. Sou uma mulher que sempre viveu nos conceitos da igreja católica apostólica romana e com os meus pais aprendi a respeitar a igreja.
E hoje eu estou aqui usando a mediunidade de uma pessoa que não conheço que se dispõe a nos ajudar e que eu não tenho noção de como ser tudo isso possível. Acho que estou muito confusa e preocupada com essa oportunidade, pois não quero perder se posso ajudar muitos irmãos com a minha historia.
Bem, me chamo Isadora me casei muito jovem, pois era costume na época, e fui capaz de amar e respeitar aquele homem que foi apresentado no dia do meu casamento. Eu era uma criança e ele um jovem bonito e muito educado e compreensivo, mas eu não tinha conhecimento de sua personalidade e principalmente de seu caráter. Eu me lembro muito daquele momento, eu orei a Deus e a Virgem Maria, com toda a minha fé e inocência que eu seria e queria ser uma boa esposa e uma boa mãe.
O tempo passou, meu marido estava apaixonado por mim e fazia tudo para me agradar, sempre com muito respeito e humildade trazia um presente e com uma simples flor nas mãos. Ele me conquistou o respeito e me ensinou a amar, e eu amei, amei até mais que a mim mesmo. Respeitávamo-nos, tínhamos palavras de carinho um com o outro e o tempo passava.
Comecei a ficar triste e preocupada, pois os filhos não viam, nem se quer um sintoma, eu ficava todo mês a espera de um sinal, e logo a decepção. Meu marido não falava comigo se tinha desejo de ser pai e nunca cobrou de mim nada. Mas eu ficava me torturando e me sentia uma mulher seca.
A idade já estava ficando avançada e as minhas angustias e tristeza eram visíveis, e ele um dia chegou até a mim e falou:
Mulher amada que Deus pois em meu caminho, que aprendi a amar e a respeitar, sei que sofre, pois não consegue engravidar e sei que deseja muito ser mãe e me dar um filho. Eu quero pedir a você, minha pequena se você saberia amar uma criança que não tivesse saído de seu ventre eu digo amar como um filho de sangue, o que você me diz?
Eu fiquei calada e chorei, chorei muito porque no fundo eu queria ser mãe, mas ser sem gerar uma criança nunca tinha pensado e logo respondi:
 Meu marido e esposo amado, com todo o meu coração e com o todo o meu ser, sim serei capaz de amar e dar a ele todo o meu carinho e devoção.
Assim com essa ideia começamos a busca por uma criança em alguns orfanatos, mas não obtínhamos sucesso porque queríamos encontrar uma criança que nos afeiçoasse. Os dias iam se passando e nada, fui ficando nervosa e meu amado marido me acalmou me dizendo para procurarmos de novo.
E assim fizemos, voltamos e num mesmo orfanato que já tínhamos ido e no meio de tanta criança um menino agarrou nas minhas pernas e gritou mamãe. Não tivemos duvida era ele a nossa criança. Vivemos dias maravilhosos e aquele menino mudou nossa vida e nem mais percebia que não tinha sido gerado por mim porque o nosso amor um pelo outro era enorme. Me tornei a mulher mais feliz do mundo.  
Mas como a felicidade não dura para sempre, depois de alguns anos eu adoeci e desencarnei. Hoje sei que nós três somos almas devedoras e que soubemos usar a oportunidade  que Deus nos deu nessa reencarnação. E aqui fiquei sabendo que aquele menino já tinha sido meu em outra vida e eu o abandonei.
Deixo aqui meus agradecimentos a Deus e aos meus pais que me educaram nas leis de Deus e eu soube usar os ensinamentos respeitando o meu lar e o meu esposo e principalmente ao meu filho que me aceitou como mãe.
Fiquem em paz e que Jesus possa sempre abençoar os lares de vocês e seus filhos.
                                                            
Psicografia recebida em 2019.
             Médium: M. Nicodemos

2 comentários:

  1. Mais um relato de reencarnações planejadas entre pai, mãe e filho. Graças a doutrina espirita pode-se hoje compreender essa situação.

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