sexta-feira, 28 de dezembro de 2018



 A NATUREZA DIVINA




Como é bela a natureza Divina.
O nascer do sol.
O cantar dos pássaros.
O desabrochar de uma flor.
A chuva que cai molhando a terra e trazendo o alimento.
Como é bela a natureza Divina.
No sorrir de uma criança.
No amor de uma mãe a embalar um filho no colo.
Na alegria de estarmos podendo desfrutar de tudo isso através da nossa perfeita visão.
Na felicidade de ouvir os maravilhosos sons da natureza, o bater das águas do mar, o correr de um rio, o barulho de uma cachoeira que não para e segue incessantemente.
Na alegria de sentir o cheiro do mato, o cheiro do mar, o cheiro flores.
Na alegria de estarmos vivos, na oportunidade bendita da reencarnação.
Olhar a beleza da natureza nos eleva para Deus.
Da natureza tiramos elementos necessários para nossa paz e refazimento.
Admirar a natureza Divina;
Faça isso e passará a enxergar o mundo com outros olhos.
Existe maior espetáculo em ver um céu cheio de estrelas numa clara noite de lua cheia?
Deus é a natureza, é cada árvore que oferece sombra ao viajante, é a água que mata a sede, e o sol que nos aquece e que nos ilumina com seu brilho.
Deus é a natureza assim como a natureza é Deus.
Muita paz.

Um amigo.  


           Psicografia recebida em 2018.                                     
           Médium: Débora.


sexta-feira, 21 de dezembro de 2018



NATAL DE PAZ


            O que é o Natal?
            Para um número elevado de irmãos, o Natal significa confraternização com os colegas de trabalho e correria para comprar presentes.
            Para os irmãos, recém-chegados do plano espiritual, vivem esta época sonhando com coisas materiais. Brinquedos e árvore de natal rica de enfeites povoa o imaginário desses irmãozinhos.
            E para você, o que é o Natal?
            É com profunda tristeza que faremos estas breves observações. Sem julgar a nenhum de nossos irmãos, nem mesmo condenar suas ações, buscamos aqui alertar para as responsabilidades que cabem a todos, na harmonia do universo.
            A compreensão de nossa permanência na Terra, necessariamente passa pela ampliação de nosso conceito de VIDA.
            Questionamentos tais como: por que estou aqui? De onde vim? Qual a causa de tantas dificuldades? Estas respostas são a chave que abrem a porta de uma nova vida.
            Não pretendemos condenar as confraternizações entre colegas, nem mesmo os presentes dispensados aos irmãos de nossos afetos, no entanto é preciso mais.
            O primeiro ponto que convido à reflexão é o papel dos pais. Recebem os irmãos que quase sempre constituem atores de peça mau encenada. A santa tarefa de educar a estes, apresentando novos valores, restringe-se à valorização do material.
            Presentear somente aos que dispensamos afeto, configura nosso estado inicial na escala evolutiva. Ignorar irmãozinhos que mal possuem o de comer, ignorar a tristeza da mãe que, em apelo a Deus, roga a concessão de algo aos filhinhos, configura nosso egoísmo.
            Vencer estes defeitos, caminhar na estrada de Cristo configura em todos os sentidos, a realização plena da tarefa encarnatória. Cabe aos pais, orientar sem descanso, aos irmãozinhos que recebem como filhos.
            Quando, na noite de Natal, buscar confortar aqueles com os quais não tem nenhum vínculo afetivo, mas o vínculo espiritual de ser seu irmão, grande passo terá dado na eterna evolução.

Fernando Botelho
  
Psicografia recebida em 2018.                                      
Médium: De Paula.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2018



FEZ A DIFERENÇA

Não queria nascer. Relutei e fiquei muito zangada com todos que tentavam me persuadir e mostrar pra mim que era Deus que estava pedindo o meu retorno à Terra. Tudo bem se fosse para nascer numa família rica, de grandes posses, eu com certeza não ficaria brava ou infeliz, mas nascer em uma favela, na pobreza e ainda negra, não com certeza não, mas foi inútil eu ficar debatendo e questionando a vontade de Deus.
Renasci com uma cor invejável, era negra altiva, com um intelecto impressionante e uma beleza invejável.
Não aceitava a condição de pobre, queria mais e muito mais. Minha família honesta, trabalhadora e meus irmãos todos de boa índole, mas eu queria mais e muito mais.
Eu não era uma pessoa egoísta, tinha bons pensamentos e muita fé, eu queria sim muito, mas não para mim somente. Gostaria que todos da favela, onde eu nasci, fossem felizes e que tivessem direitos a educação, saúde e principalmente respeito.
 Eu tinha um propósito e sentia que Deus havia me escolhido, era uma sensação incrível, uma conexão muito interessante. Resolvi não mais questionar e comecei a estudar, a ler e a escrever a autoridades que estavam perto de mim, que se sentiam no direito de serem donos de tudo, bem os grandes chefes do tráfico, e comecei a ter liberdade de locomover e a conhecer outras famílias.
Conheci uma triste realidade dessas famílias que por pouco desisti de seguir em frente. Não pensei que perto de mim havia tantas famílias vivendo na miséria, em total pobreza, sem noção de higiene, de saúde, enfim uma tristeza me envolveu e naquele dia vi que eu teria que fazer algo.
Um dia de cada vez, meus pais falavam pra mim, filha calma, tudo vai acontecer no seu devido tempo. Mas não podia esperar muito, são crianças, idosos e são pessoas, gentes como nós.
Um dia falei aos meus: Hoje irei fazer uma visita, uma vista a uma família escolhida por Deus, vou caminhar e a casa que me chamar mais atenção eu vou visitar. E assim eu fiz, sai com uma sacola contento sabonete, toalha, pente, uma tesoura, esmalte, achei que estava enlouquecendo, mas sai e deixei meu coração me guiar.
Entrei e fui muito bem recebida, as crianças não entenderam, mas fiz uma fila e dei banho, cortei cabelo, pintei as unhas das pequenas e quando eu vi todos estavam limpos e contentes.  
Eu estava tão feliz, mas não bastava só o banho, não tinham comida em casa, então fiz um mutirão com os meus irmãos e logo eu estava entregando uns alimentos e dando lições de higiene.
Hoje aqui relembrando de tudo isso, vejo como fui corajosa e temente à Deus, tinha tanta certeza que eu ia fazer a diferença que o medo nunca foi o meu problema.
Vivi uma vida para os outros, fui muito feliz, não tive filhos e nem uma família, mas recebo todos os dias um abraço de crianças e idosos que eu ajudei de uma forma simples a serem dignos, de serem filhos de Deus.
Atenciosamente, uma mulher que fez a diferença, um dia de cada vez.

Lúcia Ferreira.         
    
                                                              
Psicografia recebida em 2018.
             Médium: M. Nicodemos