sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015


ÓCIO E VAIDADE

Hoje volto meu olhar ao passado recapitulando as atitudes grosseiras, os gestos impensados, o humor irascível. Em minha tela mental desdobram-se imagens de mim mesma entre sandices e vulgaridades. Tive tanto tempo ao meu dispor, tive amigos e companheiro que não soube valorizar.
Em meu amparo concedeu-me Jesus a mesa farta e a cultura mundana que me poupavam à luta diária pelo pão e o custo árduo da própria educação. Em meu caminho tive também carinhosas mãos que me ofertaram o consolo e abrigo ante as mágoas e tristezas que meu coração ardente houve por bem cultivar.
Tive um lar que, se não era perfeito, pintou em cores suaves minha existência de filha e mãe. Tive filhos que não soube educar, os quais relutei a deixar e vitimei ante meu apego materialista após a morte. Remoí, nesta época, dores desmedidas acabando por cerrar as portas de meu próprio entendimento.
Construí eu mesma os grilhões que me prenderam, por longo tempo, à vida pacata e quase fútil que criei para mim. De fato, se não suportei as injunções da doença e da penúria material, tampouco soube aproveitar a abastança de sentimentos e fortuna em proveito alheio. Muito foi-me concedido e, no entanto, permaneci no ócio improdutivo e na vaidade pequena, afastando-me cada vez mais da felicidade a ser alcançada.  
Hoje, refazendo o caminho percorrido, repenso atitudes e prossigo buscando abraçar o serviço ao próximo deste lado de cá. Não tenho méritos pessoais e, insisto em dizer, estacionei em minha própria caminhada, mas encontrei aqui mãos seguras e corações generosos que me concederam a oportunidade da redenção pelo trabalho e dedicação.
Deixo aqui o meu testemunho àqueles que, como eu, teimam em não aproveitar o tempo célere. Inspirada por Jesus, nosso salvador e mestre, desejo a todos a paz e a união de esforços a bem do próximo.
          
                        Cidinha.                                                         
                                                         
Psicografia recebida em Reunião de Psicografia em  2014.                                     
            Médium:  Ana Paula.

2 comentários:

  1. Boa noite.
    Gostaria de receber se possivel cartas do meu pai que faleceu em novembro de 1998 devido a uma pancreatite. Seu nome é José Ademar Ferreira. Meu email é pabline-ferreira@hotmail.com

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    1. Pabline o nome de seu já está na irradiação. Uma abraço

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