A PRECE

O Pai  nunca abandona o filho.

O filho sim é que se afasta do Pai e quando se vê emaranhado nas trevas e nos precipícios se lembra do bem e como dói a volta ao regaço paternal.

Os espinhos das incompreensões , as dores amargas dos desesperos alheios, a cegueira das coisas do bem não o deixam retornar e ele novamente se afoga mais e mais...

O mar agitado da vida muitas vezes nos faz esse afastamento de Deus.

O que devemos fazer nestas horas? Devemos refletir e pedir ajuda. Às vezes sozinhos é impossível. Temos varias maneiras de pedir socorro, mas a mais eficaz é a prece. Uma prece sincera, sentindo o peso do erro praticado, com humildade, mas com muita fé em Deus, fé no futuro e fé em nós mesmos.

Temos dentro de nós o manancial divino que é a fagulha divina existente como um sopro de Deus.

Essa fagulha pode ser ativada, virar brasa e depois uma chama. A chama de Deus. A presença de Deus em nós.

Cultivemos o hábito da prece, pois esse hábito não nos deixará cair no precipício do erro e do engano. Nos indicará o caminho do Bem. E nós estamos fadados ao Bem, para isso aqui estamos.

Oremos onde estivermos, e essa oração, essa prece não precisa ser grande e nem decorada. È só elevarmos nossos pensamentos a Deus e estabelecermos um contato com Bem Maior. O trabalho no Bem é uma prece.

Jesus nos ensinou  a orar no recôndito de nossa coração. Não teve templos para orar, mas a natureza foi seu templo.

Busquemos o exemplo de Cristo e oremos. Vigiemos e oremos e estaremos galgando nossa melhora espiritual.

Paz em Cristo.

Maria Quitéria.

Psicografia recebida em Reunião Mediúnica 2015.                                     

            Médium: Catarina.