O QUE A GENTE FAZ A GENTE COLHE
Era tarde da noite, o carro corria. Chovia muito, eu comecei a ficar desassossegado. O motorista era boa pessoa com muita pratica no volante. A chuva era torrencial e não se via muita coisa, pois era impossível avistar o caminho. O estrondo que se deu nos ensurdeceu e algo muito pesado nos atingiu. Hoje eu sei que um caminhão desgovernou, bateu em outro carro e nos atingiu.
A chuva continuava e a escuridão era demais. Eu me sentia preso, não me movia, mas estava vivo eu sentia isso. Passou muito tempo, não sei quanto tempo, e comecei a ouvir vozes. Pensei que eram gemidos, mas eram vozes mesmo.
Já estava amanhecendo e alguém com uma lanterna iluminou meus olhos. Eu estava morto. Senti um calafrio e um medo enorme. Como explicar? Não sei.
Levaram-me num camburão, pois todos estávamos mortos. O acidente foi fatal. Sinto muito dizer mas eu não me conformei com isso. Era jovem ainda, com tantos planos para o futuro. Possuía família, mulher e dois filhos. Como fazer? Meu Deus! Não pode ser verdade, mas era.
Fui velado, houve até missa de 7º dia, mas eu não me conformava. Sofri muito, fui socorrido por uma equipe espiritual, eu não era espírita fiel, mas simpatizante, acredito na vida após a morte e na reencarnação.
Digo para vocês que isso muito me ajudou, pois logo, logo me refiz e hoje eu já posso auxiliar aos meus.
Dizer que sou feliz completamente, não sou. Mas o que posso fazer eu faço e isso me traz alguma felicidade.
O plano espiritual é exatamente como eu imaginava, com algumas alterações de acordo com cada um. O que precisamos, temos.
Hoje venho dar o meu testemunho: O que a gente faz a gente colhe, mesmo aquilo que nos parece coisa boba. Mas se trouxe algum benefício para alguém isso muito nos reconforta e ajuda.
Espero ainda um dia reencarnar fazendo parte dessa mesma família que eu tive nessa encarnação.
Abraços a todos e obrigado.
Clebinho.
Psicografia.Republicação 2021.
Médium: Catarina.
Olá, boa noite!
ResponderExcluirGostaria muito de receber uma carta da minha avó. Sinto muito a sua falta e as vezes sonho com ela.
Nome: Nadir Ramos Diniz
15/11/1930 - 30/04/2021.
Desde já, grato.
Gostaria muito de receber uma carta do meu pai João da Silva de Oliveira que veio a falecer 16/12/18 morte súbita.
ResponderExcluirSinto tanta falta, saudades que chega doer,pesco a vocês por caridade se for possível me ajudem, obrigada Fabíola Silva.