A DOENÇA ME
CUROU
Não pensem vocês que aqui venho para
lamentar. Não. O que sofri foi um bálsamo, um remédio amargo, mas salutar para
curar minha alma enferma de muito tempo.
Venho sofrendo muito em vidas sucessivas.
Venho sempre decidido a passar por esse transe renovador, mas sempre, sempre
mesmo eu peço a Deus que desvie de mim esse sofrimento e sou ouvido.
Mas fui notificado de que a última chance
estava sendo oferecida a meu espírito faltoso. Se não fosse agora, não teria
mais chance aqui nesse orbe. E eu aceitei.
Aceitei penar num catre de dor. Catre esse
que além de me prender me crucificava. Por quê? Tinha que aceitar a ajuda das
outras pessoas. Eu que sempre fui uma pessoa super orgulhosa, de nariz arrebitado,
tive que me render àqueles que cuidavam de mim.
A doença me corroía, enquanto eu me sentia
punido e ameaçado por uma morte que não chegava.
Até que enfim meu dia chegou. E meu espírito
livre, e luminoso se desprendeu de meu corpo alquebrado, mas vitorioso. Fui
recebido pelos meus lá no espaço. Todos me parabenizaram: Eu consegui.
Vocês que penam de uma doença terminal, que
tem que ser auxiliados por outrem, não se queixem. Eu queixava às vezes.
Existem
pessoas que penam em hospitais públicos, sem nenhuma estrutura e que não tem a mínima
condição de ajudar a cada paciente. Às vezes uns pacientes ajudam os outros...
Eu tive quem cuidava de mim.
Outros existem que não compreendem por que
sofrem e se revoltam...
Eu sabia porque sofria e me conformei. Por
isso fui recebido com festas na erraticidade. Sou grato à Deus por isso.
Peço a cada instante que Deus possa
auxiliar àqueles que me auxiliaram.
Sou um espírito presente a essa reunião,
morri de uma doença autoimune que foi me paralisando aos poucos. Fiquei sem locomoção
e era sempre cuidado por pessoas que me entendiam e atendiam as minhas menores
necessidades.
Agora posso ascender a planos mais altos.
Agradeço a vocês essa oportunidade da
comunicação.
Albertinho.
Psicografia recebida em
2020.
Médium: Catarina.
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