Pedidos de Cartas e Links Espíritas

sexta-feira, 12 de março de 2021

MORRI E NEM VI.

                                                    MORRI  E  NEM VI


         Se alguém me falasse sobre a morte, eu logo desconversava. Não acreditava em nada, isto é só acreditava que existia uma força motriz que governava tudo, que fazia com que tudo funcionasse em ordem. 
       Mas eu não falava em Deus, mas numa força motriz, uma articulação até automática que organizava tudo.
         Eu não sabia o que era morte e nem queria saber.
       Um belo dia, após o trabalho eu não sentia-me bem. Eu trabalhava em serviço braçal e eu coordenava várias pessoas que faziam parte de meu trabalho.
        Cheguei em casa e assentei-me para ver televisão, não era para ver televisão, mas apenas para dar um tempo para que eu me refizesse. Tinha levado minha marmita para o trabalho e comi normalmente. Eu acreditava que não era a comida, mas eu não estava bem.
         Morava com minha mãe, pois não me casei. Meu pai havia morrido de uma longa doença, e eu como bom filho achava que devia e tinha obrigação de cuidar de minha mãe.   
        Oh! Coisa estranha! Eu cai sobre os meus braços e ouvi claramente a voz da mamãe:
        -- Acudam, meu filho está morrendo!
         Para mim mamãe estava enganada, pois eu não estava morrendo.
        Aproximaram-se algumas pessoas, inclusive meu pai, me puseram numa maca e me levaram ao hospital, um hospital que eu não conhecia. Eu não estranhei a presença de papai, achei normal, pois me esqueci momentaneamente que ele havia falecido.
        Passou o tempo para mim, fiquei um tempo bom nesse hospital e aos poucos fui notificado que realmente havia morrido!
        Que é isso? Eu Morto? Mas então o que é morte? Achava que fosse algo ruim, mas não senti nada desagradável. Mas pela ordem natural das coisas, eu devia estar vivo e minha mãe morrer primeiro.
      Assisti a morte de minha mãe e até ajudei a transportá-la para o mesmo hospital em que estive. Meu pai também estava presente e ajudou.
         Hoje vivemos, não só nós três, mas uma família numerosa na erraticidade. Estudamos juntos e hoje sei o que é morrer. O que o Frade São Francisco falava: “É morrendo que se vive para a vida Eterna...”
        Vou me preparar para ajudar aqueles que passam para o lado de cá, tirando deles o medo da morte e auxiliado no trespasse.
        Obrigado e que Jesus abençoe a todos.
       
        Pedro.      
                                                                 
 Psicografia Republicação 2021.                                     
 Médium: Catarina.

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