domingo, 8 de junho de 2014


                               REALMENTE A MORTE NÃO EXISTE


Sempre sentia umas dores no peito, mas nunca dava muita importância achando que era coisa atoa. Nunca fui muito adepta de ir a médicos e sempre adiava minha visita a eles. Até que um dia, a dor tornou-se muito forte e tive que ir ao hospital, quando depois de diversos exames foi diagnosticado como cardiopatia de uma certa gravidade.
Passei a cuidar mais de mim levando a sério o tratamento que eu devia fazer, mas, consegui uma melhora razoável, mas sempre tratando, tomando os remédios e os devidos cuidados. Um dia eu tive uma crise, muita dor e enjôo, levaram-me para o hospital, mas meu coração estava fraquíssimo e fiquei internada não sei por quanto tempo, e dai por diante tudo foi como retirado o meu pensamento, não tive consciência de nada, nem lembrava se eu tinha família nem mesmo quem eu era. Tudo confuso, sem sequer onde eu estava não era no hospital com certeza. Havia muito movimento onde eu estava, mas era como tivesse anestesiada sem muito entender. Uma coisa era certa, não estava sozinha.
 Por fim, num determinado momento, que não sei por quanto tempo lá estava, comecei a vislumbrar os movimentos ao meu redor, parecia um hospital, mas muito diferente do anterior, um tratamento muito humanizado e gentil. Pessoas bondosas cuidando de mim com muito carinho, mas não havia remédios nem oxigênio, injeções também não havia. Pedi para ver minha família e recebi como resposta que não era  o momento para tal, ao tempo certo teria contato com eles. Fiquei mais sossegada e aguardei pacientemente o dia chegar. Fui melhorando, ficando mais forte e de quando em vez recebia orientações de umas pessoas que não era do hospital, sempre em nome de Jesus, fui-me tranquilizando pouco a pouco, mas percebi que onde me encontrava era muito diferente de tudo que conhecia. Havia muitas pessoas como eu que se encontravam nas mesmas condições.
Quando tive permissão pude andar pelos arredores do hospital e num dia deparei com um familiar meu, era meu avô que já havia morrido a algum tempo então ele me disse que não me preocupasse porque a morte não existia, porque lhe perguntei “eu morri?”.
Passaram-se uns tempos, que não sei quanto e fui me conscientizar que realmente para minha família na terra eu havia morrido, mas realmente a morte não existe.
Agradeço a Jesus que me deu essa oportunidade de me comunicar e de certa forma encontrei minha família como prometido. Que a paz de Jesus esteja com todos vocês e é grande  minha gratidão de tão importante oportunidade que estou tendo.
Aos meus entes queridos gostaria de dizer que não lamentem nem chorem porque estou muito feliz.
              Deus abençoe a todos
                                                                           
                                                                               Clara
(Clara desencarnou em 1993 aos 59 anos devido a um infarto fulminante)

                                                          Psicografia recebida em Reunião Mediúnica 2014

                                                          Médium  Maria Aparecida 

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